Segundo nota de imprensa da STAL – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional – esta foi a “A maior greve da administração pública dos últimos anos”.
Na Administração Local, a paralisação de hoje, que arrancou ontem, ao início da noite, com uma adesão acima dos 90% nos serviços de recolha de resíduos em vários concelhos do País – afectou de forma significativa ou encerrou muitos serviços e equipamentos municipais; juntas de freguesia, escolas básicas e jardins de infância, sectores operacionais, administrativos e técnicos, serviços de água e saneamento, piscinas, bibliotecas, refeitórios, fiscalização, lojas de cidadão, empresas municipais, e pela paralisação da recolha de resíduos, higiene urbana e transportes urbanos municipais e escolares.
Greve na Função Pública leva ao encerramento de escolas no concelho de Moura
A comunicado salienta que “os dados registados demonstram o profundo descontentamento e o sentimento de revolta dos trabalhadores da Administração Local face às políticas de direita adoptadas do governo PS (com a conivência do PSD/CDS, da Iniciativa Liberal e do Chega), que têm conduzido ao seu empobrecimento e ao agravamento das condições de vida de quem vive do seu salário ou da sua pensão, cada vez mais insuficientes para fazer face ao brutal aumento do custo de vida.”
“Esta forte adesão é também reveladora de que os trabalhadores estão unidos e determinados em prosseguir a luta em defesa das exigências que constam da «Proposta Reivindicativa Comum» para 2024, que a Frente Comum apresentou ao Governo.” Dizem os sindicalistas.