A conferência apresentada hoje dia 26, pelas 21h30, no Núcleo Museológico da Rua do Sembrano, em Beja, tem como oradora a historiadora Dulce Freire e está dividida em duas partes. Na primeira, apresentam-se as principais fases das políticas públicas promovidas pelo Estado para alargar as áreas de “hidráulica agrícola moderna”, inserindo a expansão do regadio no Alentejo no contexto nacional.
Na segunda parte, avalia-se em que medida as propostas de agrónomos e outros técnicos relacionadas com colonização, regadio e reforma agrária se têm articulado com as decisões do Estado.
Quando se tornam mais notórios os impactos da escassez de água no Sul da Península Ibérica, torna-se ainda mais importante avaliar em que medida os conhecimentos e as experiências do passado são pertinentes para continuar a gerir o sequeiro dominante nestas regiões.
A Conferência está integrada no Ciclo de Conferências Terras e Paisagens no Sul e conta com a organização da EDIA, da Câmara Municipal de Beja e da Direcção Regional de Cultura do Alentejo, com o apoio Associação de Defesa do Património Cultural da Região de Beja e Universidade Sénior da capital de distrito. A entrada na conferência é livre.