A falta de água nas freguesias do concelho de Moura, em especial na localidade de Amareleja, tem causado algum desconforto aos moradores, situação que vem agora ser esclarecida pelo vereador José Banha, da Câmara Municipal de Moura, contactado pela Planície.
O autarca adiantou que a substituição dos ramais de água devido ao calcário, está na origem deste problema. “Os ramais prediais obstruídos (em alguma casas), devido ao calcário que se está a soltar das condutas, provoca a diminuição do caudal de água e outros problemas inerentes a essa situação, como a falta de pressão”.
O trabalho que está a ser feito pelas equipas da Câmara, é o de “juntar três ou quatro ramais, porque não podemos estar constantemente a fechar a água à população e agrupamos esses ramais em que temos de intervir para desobstruir e substituir. Aí sim, há um corte da água à população. Às vezes é sectorial, outras vezes como não é possível isolar a zona, o que temos de fazer é um corte geral à vila”.
José Banha sublinhou que não é possível prever o tempo em que decorrerá o processo, mas garantiu que as equipas responsáveis por este trabalho, estão a fazer de tudo “para que este seja o mais célere possível”.
Apesar de nos últimos tempos a situação se ter agravado em Amareleja, este é um problema comum a todas as freguesias e “também em Moura. Neste momento é em toda a nossa rede do concelho, excluindo o Sobral da Adiça”, apesar da freguesia “também ser alimentada pelo Aquífero Moura/Ficalho”. O vereador sublinhou que a água existente no Aquífero “é em abundância, mas também é calcária”, um dos principais problemas que afecta os ramais de água do concelho de Moura e que obriga muitas vezes a cortes de água às populações.
