A professora de 1º ciclo do ensino básico em Moura, Maria Fialho Cabrita, actualmente com mobilidade estatutária de um ano, foi convidada pela direcção da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) do concelho de Moura, para o cargo de presidente. Foi eleita na terça-feira, dia 03, com oito votos durante a reunião da Comissão Alargada.
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Disponível para ocupar o lugar, estava igualmente a enfermeira Fátima Moreira, alcançado o resultado de seis votos.
Maria Fialho sucede assim a Sónia Barradas e espera desde já, “estar à altura do desafio” que entende “como uma missão”. “Estou disposta a dar o meu melhor”, dada a sua experiência como professora, “no sentido de ajudar crianças e jovens que apresentem algum risco no seu global desenvolvimento. Por isso, conto com o apoio incondicional da restante equipa da Comissão Restrita e dos nossos parceiros membros da Comissão Alargada”, avançou à Planície.
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Ainda a “conhecer os cantos à casa”, a nova presidente da CPCJ quer direccionar o seu trabalho para a área da prevenção dos maus tratos e comportamentos de risco. “Gostaria de fazer acções de sensibilização junto das crianças e jovens, articulando sempre com as nossas entidades parceiras, a equipa de saúde, a Segurança Social, a PSP, a GNR, a Câmara Municipal, as Juntas de Freguesia e o Agrupamento de Escolas”.
Um dos aspectos que preocupa a professora é a parte parental. Por isso sabe que “há um trabalho enorme a fazer junto das famílias e dos pais”.
Entende ainda que é essencial “denunciar actos de maus tratos contra as crianças e jovens, uma função de todo e qualquer cidadão”, reforçou.
Palavras da nova presidente da CPCJ de Moura, Maria Fialho Cabrita, que abraça agora um novo desafio.