A albufeira de Alqueva já procedeu à identificação através de uma nova sinalética, da velha Aldeia da Luz e do Castelo da Lousa, em Mourão e do local original do Cromeleque do Xerez, em Reguengos de Monsaraz, segundo informação da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva.
As três localizações agora identificadas com as coordenadas exactas, ficaram submersas pelas águas de Alqueva após o encerramento das comportas da barragem, “tendo sido alvo de diferentes acções de minimização e compensação de impactes”, salvaguardou a EDIA.
A velha aldeia da luz foi reinstalada com uma nova construída de raiz, onde foram mudados os cerca de 400 habitantes e transladado o cemitério.
O Castelo da Lousa (séculos I a.C. e I d.C.) foi salvaguardado através da consolidação da sua estrutura, que foi selada com uma cobertura composta por sacos de geotêxtil e o
Cromeleque do Xerez (4.º a 3.º milénio a. C.) foi alvo de uma operação de salvaguarda, tendo sido relocalizado nas imediações do Convento da Orada, na aldeia do Telheiro.
Quem por estes dias estiver a navegar nas águas de Alqueva, já pode ver a sinalética e saber não só o local das localizações mencionadas antes do enchimento da albufeira, mas também poderá recolher informação através da app Alqueva disponível no Google Play e App Store.
