Termina hoje, dia 18, o prazo de entrega de propostas para o Projecto de Execução do Bloco de Rega de Moura, um procedimento concursal lançado pela EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva, no dia 29 de agosto.
Este projecto tem origem na rede de rega nas infraestruturas existentes, junto à barragem de Caliços, compreendendo a estação de filtragem, a rede de rega para 1200 hectares, o sistema de automação e telegestão e também a elaboração do respectivo Estudo de Impacte Ambiental.
O presidente da Comissão de Agricultura e Pescas, Pedro do Carmo, voltou mais uma vez a perspectivar a conclusão deste bloco para “2025”, “pelo menos estamos a trabalhar nesse sentido”, mas entende o cepticismo dos agricultores de Moura. “Eu também estou, estamos todos preocupados porque este processo parece uma roda quadrada que temos de empurrar e não anda. Quero assumir que da minha parte, tenho sempre empurrado esta roda”, garantiu e sublinhou que o nosso país, “leva anos entre o tempo do anúncio de uma obra e a sua concretização”.

O deputado disse ainda que neste caso, houve algumas “variáveis que não controlamos, como a guerra, a crise inflacionária e o aumento dos custos”, factores que “prejudicaram” a infraestrutura.
Apesar disso, quer acreditar que o Bloco de Moura “seja uma realidade em poucos anos”. Quanto ao projecto de Póvoa/Amareleja, Pedro do Carmo diz “continuar os contactos com o Ministério da Agricultura e de que até ao final do ano, haverá novidades concretas”.
A previsão de conclusão do Bloco de Rega de Moura é para 2025 e o “restante será no ano seguinte, 2026. Quero acreditar que iremos cumprir esses objectivos”, afirmou o presidente da Comissão de Agricultura e Pescas, Pedro do Carmo.