Arrancou a campanha de amêndoa na região e este ano, estima-se um aumento da produção devido à entrada de novos amendoais, podendo atingir as 40 mil toneladas, nos cerca de 25 mil hectares de amendoal inseridos nos perímetros de rega de Alqueva. “É a 2ª cultura mais importante na área de Alqueva”, afirmou com certeza à Planície, o presidente da EDIA, José Pedro Salema.
A cultura representa “um investimento muito significativo na ordem dos 08 a 13 mil euros por hectare. Se fizermos uma média de 10 mil euros por hectare, números redondos, estamos a falar de 250 milhões de euros. Neste caso, só no esforço da instalação da cultura, sem considerarmos o valor da terra. Se incluirmos o valor da terra, multiplica-se por três ou quatros vezes mais”. Actualmente, “há muitos contratos e operadores que estão a usar a terra em regime de arrendamento de longa duração”, explicou.
Na produção, apesar dos “valores historicamente baixos neste momento, mas considerando uma produção razoável nestes 25 mil hectares, estamos a falar de números que podem atingir as 40 mil toneladas, o que a 3 euros, representa 120 milhões de euros por ano. É um investimento muito significativos de receitas e de mão de obra especializada na condução das máquinas”, um processo que é quase todo “mecanizado. É um fundo de rendimento, receita, emprego e desenvolvimento para a região”, garantiu Salema.
Como nota a reter, a plantação de amêndoa deve ocorrer no Outono, para que a árvore passe o Inverno e germine na Primavera. A colheita pode ocorrer entre os meses de Agosto nas variedades tempranas e Outubro, nas variedades tardias.