A Guarda Nacional Republicana (GNR), começou a reforçar em todo o território nacional, o patrulhamento de visibilidade direccionado para a prevenção de incêndios, face ao agravamento do perigo de incêndio rural devido às temperaturas elevadas, ventos e baixa humidade previstos para os próximos dias.
Com 5.200 militares empenhados nestas acções preventivas, a GNR, através das suas valências de Protecção da Natureza e Ambiente, territorial e investigação criminal, intensifica a vigilância das zonas de maior risco de incêndios, nomeadamente nos distritos em que o risco é elevado, muito elevado e máximo.
A valência de Protecção e Socorro estará em prontidão para actuar em ataque inicial, guarnecendo os 40 centros de meios aéreos. Também a Rede Nacional de Postos de Vigia irá estar integrada neste esforço, através dos seus 230 postos de vigia, com um total de 920 vigilantes.
Paralelamente será garantida a monitorização através das 143 câmaras de videovigilância, e que atualmente garantem uma grande cobertura do Território Nacional.
No âmbito das suas competências, no corrente ano, a GNR já realizou mais de 36 000 patrulhas, que resultaram na identificação de 803 suspeitos e na detenção de 57 indivíduos pelo crime de incêndio florestal.
Do total de 6. 341 incêndios florestais verificados no ano de 2023, 5. 189 foram investigados pela GNR apurando-se que 38% se devem ao uso negligente do fogo , 29% a causas indeterminadas, 18% a causas relativas a incendiarismo, 10% a causas acidentais (transportes e comunicações), 3% são derivadas de reacendimentos, 1% a causas naturais e 1% a causas estruturais (caça, uso do solo).
O efectivo da GNR foi reforçado com 5.200 militares na prevenção de incêndios florestais.