Maria Victoria Navas é uma professora catedrática discreta, que se apresenta como linguista, especialista nas áreas de Dialectologia e Diacronia. Seguidora dos trabalhos exploratórios de José Leite Vasconcelos, em Barrancos, aceitou o desafio do Mestre Lindley Cintra para estudar o Barranquenho nos anos 80 e daí para cá tem sido a responsável científica por não deixar perder esta língua, que resulta das duas fronteiras e que preserva muito daquilo que é a tradição de Barrancos e das suas gentes.
Entre centenas de questionários, registos escritos e áudio, Maria Victoria Navas é uma espécie de guardiã deste tesouro do Baixo Alentejo e tem um percurso que a todos nos deve orgulhar, pois é ela, a sua equipa, a Universidade de Évora e o Município de Barrancos que têm tentado manter linguisticamente vivo o Barranquenho e é disso que conversamos no “Mulheres com H” desta semana.
Margarida Duarte Patriarca, em parceria com a Planície, distingue e valoriza as Mulheres do Baixo Alentejo.
Pode ouvir a entrevista hoje, dia 17, na Rádio Planície, às 19h00 e em www.planicie.pt e nas redes sociais mulheres com H.