É aqui no terreno que a formação dos operacionais, é posta à prova” e é preciso existir disponibilidade de toda a ‘máquina’ para gerir da melhor forma a situação
Carlos Pica
As 13 corporações de bombeiros do Comando Sub-Regional do Baixo Alentejo, da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, estão envolvidas no incêndio em Odemira, distrito de Beja. Estas corporações fazem parte dos mais de 1000 operacionais implicados nos últimos dias no combate às chamas, um incêndio que deflagrou no passado sábado dia 05, em São Teotónio e que já atingiu cerca de 10 mil hectares. Os municípios de Aljezur e Monchique no Algarve, preocupam a Protecção Civil.
O Comandante Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil do Baixo Alentejo, Carlos Pica fez o ponto de situação à Planície, reforçando que em Odemira, “todos os corpos de bombeiros da Sub-Região estão ou estiveram envolvidos nas diferentes funções. Desde grupos de combate, equipas de apoio, postos de comando, equipas de reconhecimento de avaliação de situação, coordenação de máquinas de rasto e coordenação de meios aéreos”.
É aqui no terreno que a formação dos operacionais, “é posta à prova” e é preciso existir “disponibilidade de toda a ‘máquina’ para gerir da melhor forma a situação, procurando evitar ao máximo vítimas graves ou mortais, quer nas populações, quer nos operacionais”, declarou Carlos Pica.
O apoio das 13 corporações de bombeiros é regido pelo princípio da subsidiariedade, ou seja, “quando os nossos colegas de outras Sub-Regiões precisam de reforços de meios, a Sub-Região do Baixo Alentejo está sempre disponível”. O contrário também acontece. Em Odemira ou em outros incêndios do país, as corporações de bombeiros apoiam-se no combate aos incêndios florestais.