Greve dos médicos no Baixo Alentejo contra a “política desastrosa do Governo”

Esta semana, os médicos voltaram a fazer greve durante dois dias (01 e 02 de Agosto) com uma concentração nacional realizada ontem em frente ao Ministério da Saúde.
O vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), João Proença, expressou a sua indignação à Planície naquilo que considerou “uma política desastrosa do Governo que quer acabar com a carreira médica e os serviços públicos de saúde”.

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Por isso mesmo, “a motivação é enorme” dos profissionais de saúde para aderir à paralisação e o Alentejo não é excepção.
A reunião da FNAM com o Ministério da Saúde que aconteceu na passada semana, serviu para que o sindicato recebesse formalmente a proposta enviada pelo Governo por e-mail, depois de “15 meses” de negociações.

João Proença insurgiu-se com o que foi apresentado na contraproposta “com um aumento de salários de 1,6%, quando nós propomos um aumento base de 30% para compensar o que aconteceu durante estes 10 anos em que não tivemos direito a nada e mais o covid-19”. “As nossas condições de trabalho é passar das 40 horas para as 35, das 18 horas de urgência para as 12 e não aceitar as 300 horas extraordinárias de urgência”. Este aspecto, ressalvou o especialista, “é uma forma de nos irritar e de nos motivar para a greve. A opinião e percepção que temos dos locais de trabalho, é que a adesão é grande”.

Com o intuito de conseguirem melhores condições de trabalho, os médicos voltam a fazer nova paralisação a nível nacional, desta vez de dois dias.

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