O helicóptero ligeiro de ataque inicial a incêndios rurais já está instalado no Centro de Meios Aéreos de Moura (CMA), situado na Base Permanente da Força Especial de Protecção Civil, na Barragem de Alqueva, um investimento que ronda os 80 mil euros.
O meio aéreo tripulado pela Unidade Especial de Protecção e Socorro da GNR, já inaugurou a sua primeira saída para apoio a um incêndio em Vidigueira, mas não chegou a actuar, visto não haver essa necessidade de acordo com a equipa que se encontrava no terreno.
Bombeiros do Baixo Alentejo rejeitam apoio às Jornadas Mundiais da Juventude
A urgência em reactivar o CMA de Moura começou em 2020 em que a Câmara de Moura e segundo palavras do presidente Álvaro Azedo, Autoridade de Protecção Civil no Concelho, fez chegar à tutela, Secretaria de Estado da Protecção Civil, “um dossier que foi corroborado pelos bombeiros da região e estamos a falar de um raio de acção do CMA muito para lá do concelho de Moura, Barrancos e Serpa”.
O raio de acção, esclareceu, “leva-nos até à parte norte de Mértola, Vidigueira, Cuba na sua parte sul e também a parte nascente de Ferreira do Alentejo”.
“O Município de Moura fez um investimento de 80 mil euros importante neste Centro de Meios Aéreos, que está com todas as condições para a sua operação na mais estrita legalidade. Desejamos que não haja incêndios, mas quando isso suceder, este equipamento de ataque inicial está à disposição da região e dos nossos bombeiros”, informou Álvaro Azedo.
O coordenador da Protecção Civil de Moura, Diogo Saraiva, acrescentou à Planície que este helicóptero tem como principal missão, “o ataque inicial aos incêndios rurais dentro da sua área de actuação, ou seja, para qualquer tipo de ocorrência de incêndio”, onde será activado o meio aéreo juntamente com os corpos de bombeiros. “O trabalho do meio aéreo para além de deixar a equipa da GNR no teatro de operações, pode iniciar as suas medições de descarga juntamente com as equipas no terreno, para conseguirem combater os incêndios rurais”.
Diogo Saraiva explicou que a missão “depende sempre do local da ocorrência e pode ser também em apoio a outras zonas, mas sobretudo a sua função é a de ataque inicial a incêndios rurais”.
Até à data, não tem havido ocorrências de fogos rurais no concelho de Moura, o que na opinião do coordenador da área se deve “ao investimento na Protecção Civil e uma rápida resposta às ocorrências” da parte das corporações de bombeiros.
Por enquanto, na zona “nota-se um reduzido número de ignições e as que há, são resolvidas no imediato”, afirmou Diogo Saraiva.
O helicóptero ligeiro de ataque inicial a incêndios rurais já está instalado no Centro de Meios Aéreos de Moura, pronto a dar resposta aos concelhos da região.