Ranking – Escolas de Moura com a pior classificação do distrito de Beja

Na classificação dos exames de acesso ao ensino superior, de acordo com o ranking nacional, o Agrupamento de Escolas de Moura apresentou um dos piores resultados das escolas do distrito de Beja, ocupando a posição 553º quando em 2021, estava em 486º. (Rankings das escolas: veja em que lugar ficou a sua | PÚBLICO (publico.pt)

Nos dados disponibilizados pelo jornal Público, foram realizadas 226 provas, apresentando uma média nos exames de 9,09 quando em 2021 foi de 10,18, sendo a média esperada de 10,65. No ranking de superação esperada, Moura situava-se na 435º posição.
A informação apresentada mostra o contexto do agrupamento, classificando-o como “desfavorável” no conjunto de vários factores. Nos anos de escolaridade dos pais os números são de 7,77, no caso das mães é de 10,27, sem acção social escolar estão 66,20% e a idade média dos alunos no 12º ano é de 17,2, segundo fonte do Público.

Sem desvalorizar o assunto e conhecedor da situação Rui Oliveira, o director do Agrupamento de Escolas de Moura tem consciência que os “rankings valem o que valem” e apresentou a sua opinião sobre os números agora revelados, inserindo-os num contexto que não pode ser descurado. “De facto, o meio envolvente tem um peso grande, mas isso não inviabiliza o retirar por completo a responsabilidade da escola. Interpreto a situação com três factores em comparação com outros meios envolventes, semelhantes ao nosso: o primeiro refere-se ao concelho de Moura, onde a situação social é um pouco delicada, o que influencia directamente nos resultados dos miúdos e no aproveitamento escolar”.

O segundo aspecto mencionado pelo docente, diz respeito à dimensão da escola, referindo que “a seguir a Beja, Moura é a maior escola secundária e por isso, temos muitos mais alunos a fazer exames. Como nos últimos anos, inscreve-se nos exames quem quer, temos uma população muito superior às outras escolas, com resultados mais baixos”.
Por último afirmou que é necessário, “uma reflexão do trabalho interno, no dia-a-dia da escola. Temos que tentar dar a volta para que os nossos alunos tenham melhores resultados”.

Acima de tudo, a motivação dos estudantes passa por uma mudança. “Tornar a escola mais próxima, mais agradável”, referiu o professor Rui Oliveira.
Pode ouvir a entrevista completa hoje às 12h00 e às 18h00 na Rádio Planície e em www.planicie.pt

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