Moura Atlético Clube “Deixei alguma coisa de mim, mas recebi muito mais” Francisco Cravo

Com quase 50 anos de dedicação ao Moura Atlético Clube (MAC) como jogador, treinador, dirigente, advogado e sócio, Francisco Cravo sente que o contributo que deu ao seu clube do coração desde 1973, foi apenas “uma gota de água naquilo que tem sido o esforço, a tenacidade e a devoção de milhares e milhares de mourenses. Deixei uma gota naquele mar imenso que é necessário para forjar um clube com características muito próprias, como é o Moura Atlético Clube. Deixei alguma coisa de mim, mas recebi muito mais.”

De voz calma, o ex-presidente da Assembleia Geral reforçou que o que deu ao MAC, não é suficiente “para pagar o que recebi em amizade e fraternura, um termo que agora vou passar a integrar no meu vocabulário, uma mistura de fraternidade com ternura e que faz parte dos afectos das pessoas”.

Na carta de agradecimento que escreveu dirigida ao clube, com o título “Gratidão”, entre muitas palavras e memórias marcantes, o antigo dirigente olha para o futuro do Atlético como sempre olhou. “Preparado para os novos caminhos ao longo desta sua vivência no clube”, que tem sido assim, “até aos dias de hoje” com “crises sucessivas, mas ultrapassadas, recomeçando sempre!”.
Para isso, espera que haja “convergência e sintonia”, para que se “restaure o clube de acordo com a própria realidade de hoje. O Moura Atlético Clube não consegue sobreviver sem o apoio da Câmara, que tem tido um papel preponderante na sua sobrevivência”.
E fica retida a palavra de ordem neste caminho, “a formação”, como a base essencial do clube de futebol de Moura.

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50 anos depois, Francisco Cravo deixou o cargo de presidente da Assembleia Geral, mas não se desprende dos laços afectivos que o ligam ao MAC e integra a equipa de veteranos dos amarelos e pretos.

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