Confirmada a posição da empresa que gere o Alqueva e do Governo no que diz respeito à obra do Bloco de Rega Moura/Póvoa/Amareleja, o presidente da Câmara de Moura, Álvaro Azedo, voltou a exigir mais garantias.
“Precisamos que o presidente da EDIA e a Ministra da Agricultura olhem para os agricultores do concelho de Moura nos olhos e expliquem claramente que não vão falhar prazos, que os confirmem e que vamos ter o bloco, ainda que em ritmos diferentes”. “Queremos que os nossos agricultores beneficiem do regadio de Alqueva, é um dever do Governo e da EDIA”.
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O autarca disse ainda que conversou, juntamente com o presidente da Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, José Duarte, “com os vários grupos parlamentares na Assembleia da República para os sensibilizar sobre a importância deste bloco para o concelho de Moura”. Mas acima de tudo, quer “ver obra” neste que é um projecto desejado “há 20 anos”.
Álvaro Azedo aproveitou a ocasião para reforçar o interesse na construção da ETAR da Estrela. “É importante que a EDIA avance com o projecto. Nós, câmara, estamos cá para sermos parceiros e para contribuir para essa ETAR”.
No final da conversa, deixou um recado: “É bom que a EDIA não nos empanturre com conversa e cumpra o que se comprometeu com o concelho de Moura”.
Neste caso, o bloco de rega e a construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais na Aldeia da Estrela, Freguesia de Póvoa de São Miguel.