O deputado do PS, Pedro do Carmo assumiu em entrevista à nossa redacção que desta vez, não haverá “recuo na construção do bloco de rega para beneficiar o concelho de Moura. Tem sido um processo com muitas vicissitudes, com avanços e recuos e infelizmente não tem sido com a celeridade que Moura precisa, que nós desejamos e que os agricultores anseiam”.
Apesar das situações relacionadas com “questões técnicas” e com o “financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI), que nem sempre foi essa a melhor solução”, Pedro do Carmo sublinhou que “os responsáveis políticos executivos continuaram a dar-me a garantia e a confirmação pública de que será para arrancar em duas fases”.
O representante de Beja do PS admitiu que o dinheiro usado neste investimento “será ainda dos fundos do 2020”, devido “à urgência em utilizar essas verbas”.
Fez ainda saber que um dos entraves à concretização do projecto, prende-se com a morosidade dos processos, que deveriam ter maior “rapidez”, sobretudo em investimentos com esta necessidade.
O Bloco de Rega Moura/Póvoa/Amareleja parece não ter “volta a dar”, financiado pelo Plano de Desenvolvimento Rural 2020.