A XVI Olivomoura – Feira Nacional de Olivicultura, correu de acordo com as expectativas da autarquia de Moura, onde o azeite da região, foi o tema da recente edição, à semelhança do que acontece todos os anos. Por essa razão, foi um dos sectores com maior representação na exposição com produtores e empresas ligadas à área.
Num total de 60 expositores entre artesanato e produtos regionais, foram muitos os visitantes que passaram pelos stands, alguns levados pela curiosidade e outros, pelo negócio, o que significa um importante incremento para a economia local e regional.
No exterior do recinto, a oferta gastronómica das 16 tasquinhas e dos três restaurantes, atraiu durante os três dias de evento um vasto número de mourenses, do concelho e dos que voltaram à Terra Mãe do Azeite do Alentejo para matar saudades dos petiscos e do convívio.
O comércio não se faz só de “comes e bebes” e este ano, o Parque de Feiras e Exposições de Moura voltou a contar com uma exposição “bem composta” de empresas de maquinaria agrícola. Além desta, certamente deve ter reparado também na exibição de pecuária e equinos, uma das grandes novidades deste certame e que não acontecia desde 2019. Este é o resultado de uma importante área de negócio que apesar das dificuldades provocadas pela seca, mantém-se com sacrifício. O objectivo da autarquia é chamar mais produtores a cada ano de feira.
Na edição deste ano, um dos maiores investimentos foi na segurança do recinto, com a instalação de 25 câmaras de vídeo-vigilância, monitorizadas num centro de controlo situado no Pavilhão 1. A melhoria das saídas de emergência e dos WC, foi outra das preocupações da organização.
Mais um pormenor a destacar do evento, desta vez, nas condições de comodidade que este ano foram prestadas aos músicos, com o recurso a camarins sofisticados, equipados com televisores e refeições. Não foi revelado se existiram pedidos excêntricos por parte de algum dos artistas, mas certamente não esqueceram o tratamento VIP em Moura.