O Cine-Teatro Pax Julia, em Beja, acolhe hoje, dia 09, o II Congresso Portugal Nuts, que incidirá este ano na relação entre a água e os frutos secos, apresentando publicamente os resultados do estudo sobre as necessidades hídricas nas culturas de frutos secos, desenvolvido pela Portugal Nuts, em parceria com a Real Academia de Ingeneria de Madrid, e promovendo um debate sobre o tema.
A inovação, a sustentabilidade e os mercados internacionais são os outros temas em análise nas três Mesas Redondas do congresso.
O presidente da EDIA, José Pedro Salema, faz parte do primeiro painel que inicia às 10h00, com o tema “A Água e o Sector dos Frutos Secos”.
O seu contributo reflecte-se particularmente nas “dotações que foram estabelecidas no plano de utilização de água deste ano e também nas dúvidas relativamente ao tarifário”. A mensagem que quer passar no encontro é de “paz e serenidade que Alqueva oferece. Sabemos que apesar de estarmos a viver uma seca severa e extrema em algumas regiões, Alqueva está acima dos 80% da sua capacidade e não há qualquer restrição para nenhuma cultura”.
Salema assegurou que a barragem está em “condições de garantir o abastecimento para esta campanha e para a próxima. Estamos numa situação confortável e é isso que queremos dizer aos investidores e agricultores, que agora apostam nestas culturas, principalmente na amêndoa”.
O presidente da EDIA frisou que a amêndoa é a cultura de frutos secos com “maior expressão em Alqueva e conta com quase 25 mil hectares, seguida da noz, com 1000 hectares”.
A sessão de hoje termina com o momento “Amigos Portugal Nuts”, um projecto de responsabilidade social que se realiza este ano pela primeira vez e que pretende atribuir um donativo a instituições de solidariedade social. Na edição deste ano será atribuído ao Centro de Acolhimento Temporário de Crianças em Risco “A Buganvília”, em Beja.