Seca no Alentejo – 85% do território agrícola está em causa

O presidente da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA), escreveu uma carta dirigida à Ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes, onde demonstrou as suas preocupações com a seca.

Começou por dizer que apesar da chuva de inverno que fazia “antever um bom ano agrícola”, o cenário mudou com as temperaturas “altas e a escassez de chuva dos últimos meses, a somar aos danos provocados pela seca de 2022”, o que está a gerar a “perda total das pastagens, forragens e cereais de forma irreversível”.

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Rui Garrido chama a atenção do Governo mais uma vez com dados que dão que pensar. “Em 85% do território agricultável Alentejano, não haverá nem pastagens, nem forragens, nem cereais, nem azeitona, nem cortiça, pondo em causa a sustentabilidade deste mundo rural interior”.

Das medidas urgentes mencionadas na carta, consta o “reconhecimento formal da situação de seca em toda a região”, o que permitirá acesso ao PEPAC, a antecipação das ajudas de 2023, a manutenção do preço da água do EFMA para a presente campanha e a adaptação das dotações de rega da EDIA para as diferentes culturas, às necessidades do ano em curso. Estes são alguns dos critérios desejáveis para atenuar os efeitos da seca na agricultura do território.

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