São 50 anos de um partido que tem feito história em Portugal e no mundo, mas não só. De mudança e de novas perspectivas na região, pelo menos, é esse o pensamento do deputado Nelson Brito, eleito por Beja e actual presidente da Federação do Baixo Alentejo do PS, em entrevista à Planície.
“O Partido Socialista é um pilar da democracia em Portugal e a sua acção nestes 50 anos, não sozinho, mas como um partido essencial do país e da democracia portuguesa, tem sido construído com muitas mulheres e muitos homens”.
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Na data de meio século de vida do PS, o deputado não quis deixar de fazer este agradecimento, mas deixou claro que os valores do partido não estão tão “seguros” como se pensava. Existe hoje na estrutura e na vida política, “uma necessidade que temos novamente de revisitar”, valores esses, com “novas formas e novas visões que nos pareciam seguras no mundo, como a paz, a solidariedade, o respeito pelos outros, o respeito pela democracia e dizer que hoje não é bem assim”.
Considerou por isso importante, deixar um alerta de que “a marca do Partido Socialista, através dessas mulheres e desses homens”, tem sido construída no país e na região.
Um “novo olhar”, de “transformação da sociedade, do mundo e da região”, foi outro dos pontos de vista deixado por Nelson Brito. “É necessário que o Partido Socialista perceba que há novas velocidades, soluções e abordagens que têm de ser tomadas e por isso, há um partido que não pode parar no tempo”.
Nesta sua reflexão em data comemorativa, quer um partido com “soluções” para o futuro, sobretudo para a região do Baixo Alentejo. “Tem necessidades próprias, um território, uma comunidade com uma cultura e identidade própria e é isso que o Partido Socialista nunca pode esquecer”, concluiu o deputado eleito pelo círculo de Beja.
A análise do presidente da Federação do Baixo Alentejo do PS, a propósito do 50º aniversário do partido.