Linha férrea do Alentejo – João Dias do PCP está hoje na Estação de Beja
O deputado do Partido Comunista Português, João Dias, eleito por Beja, está hoje de manhã, na Estação Ferroviária de Beja, para uma acção de contacto com os trabalhadores e utentes da CP, com o objectivo de divulgar as propostas do partido.
João Dias e Bruno Dias, deputado designado por Setúbal, questionaram o Ministro das Infraestruturas, João Galamba, sobre a renovação, modernização e electrificação da linha férrea do Alentejo em toda a sua extensão – Beja-Ourique/Funcheira.
Sublinham nos argumentos apresentados, que só com esse investimento, quer seja na ampliação do troço Casa Branca-Beja, bem como no de Beja-Ourique/Funcheira, será possível a ligação à linha do Sul e o seu aproveitamento estratégico nas ligações Lisboa-Faro ou a ligação entre o complexo de Sines e a fronteira de Caia (Elvas/Badajoz).
Questionado pela Planície, o deputado adiantou que a posição do Governo relativamente ao distrito de Beja e ao Alentejo, é de “um desinteresse imenso no que tem a ver com o investimento público na área do transporte, nomeadamente, no transporte ferroviário”.
“É uma das principais linhas ferroviárias do país e quando falamos no Plano Ferroviário Nacional (PFN), ignorar e esquecer esta linha, é amputar esse plano numa das principais vias que liga tão somente Sines a Espanha e à Europa”.
O representante do Baixo Alentejo pelo PCP, aproveitou o momento da reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência, em consulta pública até dia 21 deste mês e que contempla “um acrescente de mais de quatro milhões de euros (daria para fazer cerca de 50 Hospitais de Beja)”, considerando ser “inacreditável” que neste valor, “não sobre uns poucos de milhares de euros para a electrificação do troço Beja-Ourique/Funcheira”.
Apesar do compromisso assumido pelo Governo no percurso Casa Branca-Beja, João Dias explicou que este “está ainda muito atrasado no projecto de execução e nos procedimentos”, mas espera que a empreitada esta concluída em 2024.
Aquilo que o Partido Comunista Português reitera, é a exigência de que “a dita bazuca, venha para o nosso território” e que se invista na electrificação da Linha do Alentejo em toda a sua extensão.