Especial Freguesias do Concelho de Moura – UFMSA

O texto de hoje debruça-se sobre a União de Freguesias de Moura e Santo Amador (UFMSA), uma união administrativa que engloba mais de 8.000 habitantes, num concelho composto por cerca de 13.000.
Os destinos das freguesias são dirigidos por Francisco Canudo Sena e “por uma equipa extraordinária”, como fez questão de frisar durante a conversa com a Planície.

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Mas, nem tudo são “rosas” nesta governação, em que diariamente existem “todo o tipo de dificuldades de natureza económico financeira”, um problema comum às Juntas de Freguesia do país. Mas não é o único. “A degradação da vida social que as freguesias têm de responder permanentemente”, faz parte do trabalho que é feito todos os dias pela equipa.
Uma coisa é certa, conforme disse Canudo Sena, “quem bate a esta porta, não apenas está aberta, como responde àquilo que é a necessidade. Isso exige um esforço físico grande de atenção, dedicação permanente e até emocional, porque todos os problemas acabam por nos tocar”.
Um passo importante para que se consigam atingir os objectivos traçados, tem sido precisamente “o consolidar da estrutura funcional da UFMSA”, com “o nosso pessoal com estabilidade de emprego”.

Diz, no entanto, que o orçamento da União de Freguesias é pouco. “Precisávamos de ter maior disponibilidade financeira para mais investimentos”, o que permitiria outras condições de trabalho. “Estamos sentados, simbolicamente, ao colo uns dos outros porque não temos espaço”, com a necessidade de obras no edifício, “mas não temos dinheiro”, reconheceu.
“Digo isto com muita mágoa, mas precisaríamos de um maior apoio da Câmara Municipal, de maior proximidade, ligação e percepção daquilo que são os problemas que as Juntas de Freguesia têm e isso não aconteceu da forma que seria necessário”, afirmou o autarca.

Francisco Canudo Sena prontificou-se a exemplificar: “Temos a Escola do Bairro 25 de Abril, onde estamos a trabalhar para a criação de um Centro Multiusos que Moura não tem, para ficar ao serviço do concelho e não temos esse apoio. Estamos a recuperá-lo com o nosso trabalho”.
A condicionante de acesso aos fundos comunitários, foi outro dos assuntos falados pelo presidente, com ênfase no encontro Distrital da ANAFRE, que decorreu no passado mês, no NERBE, em Beja. Esse facto, “inibe a UFMSA de poder fazer outros serviços”, defendeu.
Uma máxima que nunca é esquecida por Canudo Sena é a função principal das Juntas de Freguesia e que é “servir em proximidade” as comunidades.

A Planície ouviu esta semana o presidente da UFMSA, Francisco Canudo Sena.

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