Bambu, cana para paletes, pistácio, cânhamo e algodão, são as novas culturas desenvolvidas por Alqueva, uma aposta da EDIA, que está em fase de “experimentação” no EFMA – Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, “estando previsto o desenvolvimento de alguns deles”.
No Anuário Agrícola de Alqueva 2022, realizado pela empresa e referido em 2021, algumas espécies já têm alguns hectares inscritos, como o bambu e o pistácio com 14 há e as restantes já mencionadas.
Nesta fase, e embora estas culturas “não tenham expressão em termos de área, poderão no futuro, com base em cultivares adaptadas à região e após um conhecimento das melhores técnicas culturais”, vir a ter a alguma importância, segundo a EDIA, onde em Aljustrel e Beja já se encontram no terreno projectos relacionados com estas plantações.
Outra planta, a cannabis, tem sido um investimento da empresa RPK Biopharma em Alqueva, já com experimentação em campo e com um total de 65 hectares ao ar-livre. A mesma entidade mostrou vontade de construir uma unidade de transformação para a produção de óleo da cannabis, com as licenças devidamente autorizadas, de acordo com a EDIA.
No próximo ano, a região pode receber novas empresas a instalar-se em Alqueva, “para a produção e transformação de cannabis”, acrescentou a empresa liderada por José Pedro Salema. Novas experiências de novas culturas estão a nascer em Alqueva.