Com as férias escolares da Páscoa a decorrer até ao dia 16 de Abril, o 2º período do ano lectivo (2022/2023) terminou no dia 31 de Março, uma fase que começou a 03 de Janeiro e de alguma forma, “um pouco conturbada, devido às greves intermitentes”, segundo palavras à Planície do director do agrupamento, Rui Oliveira.
A situação por cá foi sendo minimizada e não teve as repercussões graves que aconteceram em algumas escolas do país. “Alguns professores fizeram greve só no início do dia”, explicou o docente, mas os serviços mínimos asseguraram as aulas aos alunos. Na sua opinião, “os serviços mínimos mataram a greve, porque a partir daí as aulas decorreram normalmente”.
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Rui Oliveira não considerou que os alunos tenham sido prejudicados pela eventual matéria que não foi dada. “Sinceramente, acho que não foi muito relevante, porque não eram sempre os mesmos professores a fazer greve e quando faltavam, era uma a duas horas, não mais do que isso. Acabaram por compensar”, pontualizou.
“A parte que mais pode prejudicar (alunos e docentes), é esta incerteza nas negociações entre professores e ministério (Educação), que não se vê um fim à vista. Isto vai causando alguns constrangimentos no bem-estar escolar e nos professores”.
Nota positiva do professor, é a perspectiva para o 3º período com início a 17 de Abril e fim em Junho e a vontade, é que “decorra dentro da normalidade, embora com algumas manifestações na tentativa dos professores conseguirem obter o que desejam e merecem, mas penso que no decorrer das aulas não haverá constrangimentos de maior”.
Esta é para já a ambição do director do Agrupamento de Escolas de Moura, Rui Oliveira na continuidade do ano lectivo 2022/2023.