Azeite do Alentejo representa quase 25 mil hectares de olival e 12 lagares

O Programa de Sustentabilidade e Azeite do Alentejo (PSAA), liderado pela Olivum e desenvolvido em parceria com a Universidade de Évora, termina a primeira fase em Junho, e consiste na criação de um referencial de sustentabilidade que vai avaliar a produção de azeite em áreas como a gestão de recursos humanos, gestão de água, eficiência energética ou preservação do património.

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Esta iniciativa é dirigida aos produtores de azeitona e lagares do Alentejo e pretende dar resposta a desafios prementes do sector olivícola da região, através da promoção e reconhecimento das práticas sustentáveis, nas dimensões ambiental, social e económica.

O PSAA tem três fases de desenvolvimento e encontra-se actualmente na primeira fase, que será concluída até ao mês 06. A criação do referencial de produção sustentável inclui além da produção olivícola, a gestão da rega, eficiência energética, gestão de resíduos e subprodutos, qualidade do azeite, neutralidade carbónica, embalagens e componentes e gestão da paisagem, da biodiversidade e ecossistemas, entre outras áreas a desenvolver.
A primeira fase do PSAA culmina com a criação de uma plataforma de autoavaliação que permite ao produtor avaliar e garantir através de critérios objetivos e parametrizados a sustentabilidade da sua produção.

O grupo piloto, que se pretendeu mais restrito por razões de eficiência, é composto por 20 membros, que representam 24.746 hectares de olival e 12 lagares com uma capacidade de processar 20 mil toneladas de azeitona/dia e que representam 10 marcas de azeite do Alentejo.
O Programa de Sustentabilidade do Azeite do Alentejo é destinado a todos os associados da Olivum, mas não só. Qualquer produtor de azeite ou lagar poderá adoptá-lo. E o objectivo é que, no futuro, este programa possa ser alargado a outras regiões de Portugal e além-fronteiras.

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