Depois de ter dado “um murro na mesa” com a situação do elevado número de imigrantes timorenses que chegou em Novembro do ano passado ao concelho de Serpa, o presidente da autarquia, João Efigénio Palma, disse em entrevista recente à Planície, que a situação ficou resolvida. Mas o que foi feito? “Foram alojados em diversos sítios pelo país fora com a Segurança Social a dar resposta, tirando cerca de seis que arranjaram trabalho e ficaram por cá”.

Apesar de o assunto ter ficado solucionado, “continuam a chegar imigrantes ao concelho de Serpa”, “imigrantes sazonais que vêm para cá fazer as campanhas da azeitona, da uva e da amêndoa e continua a ser uma situação preocupante”, declarou o autarca do município. “Habitam em casas sobrelotadas, sem condições e aparentemente não trabalham todos os dias”.
Mesmo com o paradigma do olival a mudar, de intensivo para super intensivo, “sem necessitar de tanta mão de obra, continua a existir muita imigração sem condições”.
João Efigénio Palma considerou que é fundamental existir um “reforço da segurança social e de outras entidades no acompanhamento efectivo destas situações para perceber as condições em que estão, em que trabalham e se são cumpridas as obrigações”.
Esta tem sido uma inquietação da autarquia, que gostava que existisse mais vigilância na imigração de cidadãos provenientes de diversas nacionalidades.