Produção de uva de mesa com “grande potencial” no Alqueva

O Anuário Agrícola de Alqueva 2022, publicado pela EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva e, de acordo com os técnicos da empresa, “a vinha, para uva de mesa, é uma cultura com grande potencial na região, mas para ter sucesso implica escala, poder financeiro, conhecimento técnico e mercados”.

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“Alqueva mudou o panorama da água no Alentejo” – José Pedro Salema – EDIA

As duas explorações que estão dentro do perímetro de rega de Alqueva, “Vale da Rosa”, em Ferreira do Alentejo e a “Les Vergers du Soleil”, em Serpa, são as que têm “peso no mercado nacional e no mercado de exportação”, embora em diferentes períodos de evolução. A primeira existe há mais de 40 anos e a segunda iniciou a produção em 2016, mas estão “cada vez mais implementadas no mercado e a obter resultados positivos”, sublinhou a EDIA.

Nesse sentido, o documento refere também a produção de vinhos no Alentejo onde se tem verificado um aumento e distinção de qualidade. Contudo, uma das ameaças a este investimento prende-se com um “mercado muito competitivo” que aposta na exportação, podendo resultar numa “produção local pulverizada”.

Tal como a cultura do olival, também a vinha nos primeiros anos de funcionamento do EFMA teve um aumento “exponencial”, com os agricultores a usar na altura recursos próprios para regar a cultura, mas com o Alqueva em funcionamento passaram a ligar os seus sistemas à rede da EDIA.
De acordo com o Anuário Agrícola, em 2022 foram inscritos 5.383 hectares de uva para vinho e 491 hectares de uva de mesa, nos perímetros de rega de Alqueva.

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