Dos sete funcionários do serviço de Finanças de Moura, quatro deles juntaram-se ao protesto de hoje, em Beja, com os restantes a assegurar a continuidade do atendimento ao público.
A concentração decorreu da reivindicação nacional em curso promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), contra o colapso da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e que exige a dignificação profissional dos funcionários e a regulamentação das carreiras.
No local do protesto, a Planície falou com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), Ana Gamboa, que reforçou que em causa está a “desvalorização profissional e o iminente de colapso da Autoridade Tributária e Aduaneira”.


“Queremos chamar a atenção para os problemas que estamos a viver neste momento na AT, nomeadamente a falta de pessoal que põe em risco a continuidade de muitos serviços no atendimento e apoio à população aqui na zona do interior. Temos muitos funcionários com idades próximas da reforma e em breve, os eventualmente os serviços vão fechar por falta de pessoal. Não há concursos, nem temos perspectivas de reforço dos quadros”.
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Estas são as razões do protesto, segundo Ana Gamboa e adiantou que muitos destes constrangimentos, não permitem “prestar um serviço com a qualidade que os cidadãos merecem”.
Funcionários de Moura juntaram-se hoje em Beja, à manifestação do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI).