Prestou no passado dia 3 Março o presidente da câmara de Moura um depoimento á radio Planície, em resposta a um comunicado de um grupo de moradores da aldeia da Estrela, nesse depoimento Sr. Álvaro Pato Azedo alem de não responder a nenhum dos motivos apresentados no comunicado emitido pelo grupo “gente da Estrela” nem de dizer qual deles é falso, não contestando inclusivamente a afirmação de que a CMM estará supostamente a tentar apropriar-se do terrenos da associação de moradores e direcionando para mim toda a sua intervenção, ofendendo a minha pessoa acusando-me de ser mentiroso num tom completamente inapropriado demonstrando uma escandalosa falta de educação e de civismo, deixando de lado toda a compostura e elevação inerentes ao cargo que ocupa e á posição que desempenha .
Compete-me pois esclarecer o seguinte:
1ª O grupo foi formado com objetivos que estão escritos e já são do conhecimento geral, com nomes e assinaturas dos elementos do grupo, que eram no dia da emissão do comunicado, salvo erro 20 pessoas.
2ª Não tenho qualquer filiação partidária, Não sou militante da CDU, nem devo obediência ideológica a nada nem minguem. Aceitei o convite que me fizeram para fazer parte da lista candidata á junta de freguesia da Póvoa de S. Miguel, por ser a CDU, na altura a única força politica que merecia o meu respeito, e até a data não mudei de ideias reforçando até esse sentimento, depois de conhecer as pessoas da CDU do concelho que são na sua esmagadora maioria gente séria e honesta.
3ª Não estou frustrado por não ter ganho as eleições, as pessoas da póvoa votaram em consciência, analisaram a obra feita, gostaram, e votaram na continuidade. Não sinto qualquer tipo de ressentimento contra ninguém e acho inclusivamente que ate foi o melhor, basta ver que nesta freguesia não acontece nada sendo o presidente da junta do mesmo partido do que o da camara, imaginemos que o presidente da junta fosse apoiado por uma cor politica diferente…
4º Afirma o senhor Azedo que eu tentei ficar com o caís da Estrela, quando na verdade o que eu propus foi arranjar por minha conta, um cais abandonado e meio destruído ,com um sinal de “proibido utilizar” e explorando depois o mesmo, durante um determinado período de tempo afim de reaver o dinheiro investido, quando deveria já antes disso, ter a CMM contruído um novo pois já tinha o dinheiro para esse efeito que lhe havia sido dado pela EDIA ,o que até hoje ainda não fez ….
5º Atendendo ao exposto, seria recomendável que senhor Azedo se contivesse nas ofensas e moderasse as acusações.
Miguel Caleça