A Federação Nacional dos Médicos (FNAM), marcou dois dias de greve, 08 e 09 de Março, com uma manifestação junto ao Ministério da Saúde, em Lisboa, onde apresentam 22 exigências que dizem respeito à carreira.
A paralisação da actividade dos especialistas está marcada a partir das 00h00 de amanhã, 08 e as 24h00 do dia 09.
João Proença, vice-presidente da FNAM, foi muito claro nos objectivos que definem esta greve. “Exigir uma negociação séria com o ministério relacionada com a carreira médica, com os valores salariais e com o trabalho médico na urgência. Assim sendo, é passar de 18 para 12 horas, conseguir com que os médicos tenham um salário mais substantivo para não saírem dos serviços públicos e ausentarem-se para o estrangeiro ou para os privados”, o que neste caso, vai ser “outro problema dentro de pouco tempo”.
O sindicato quer ainda “acabar com as horas extraordinárias”, facto que acontece por “não termos médicos suficientes para accionar a urgência. Nós dependemos deste momento de médicos indiferenciados e queremos que sejam abertas vagas especiais para eles se diferenciarem nos cuidados primários de saúde ou nas especialidades mais prioritárias”.
O internato geral é outra das reivindicações apontadas. “Que seja considerado internato complementar de carreira e que tenham direito a dois anos de formação, porque o ano que temos é muito diminuto”, esclareceu João Proença à Planície.
“Queremos que as populações participem connosco através das comissões de utentes, para mostrarmos que estamos desagradados com a falta de negociação e com a capacidade de resolução”, referiu o presidente.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM), marcou dois dias de greve, o primeiro a começar já amanhã com especialistas de todo o país, que protestam junto ao Ministério da Educação, em Lisboa.