O presidente da Câmara de Ourique, Marcelo Guerreiro, foi mais uma das vozes que se manifestou sobre o Aeroporto de Beja, desta vez num artigo de opinião do jornal Público. “Somar pela Aeroporto de Beja”, é desta forma que avança para o tema, em que para uns a infraestrutura é vista como “um fardo” e para outros “tem de ser uma oportunidade”.
Fazendo uso da sua experiência, apesar de ser um dos mais jovens autarcas do Alentejo, afirmou que Portugal “precisa de se focar nas realidades nas necessidades e nas oportunidades concretas das pessoas e dos territórios”, onde é preciso transformar “problemas em soluções”.
Esta é para Marcelo Guerreiro, segundo opinou no Público, a “oportunidade para corrigir as opções desgarradas de instalar a infraestrutura numa localização e implantar polos aeronáuticos noutras latitudes do Interior” e para “valorizar o investimento da República face à indiferença da ANA privatizada, apenas focada em Lisboa”.
O edil de Ourique não tem dúvidas sobre o que pode gerar a infraestrutura de Beja, como “uma solução”, que tem ser “considerada, ponderada com objetividade e valorizada como uma oportunidade de gerar desenvolvimento e contribuir para a coesão territorial”.
O município associou-se à Plataforma Cidadã “Sim! O Aeroporto Internacional de Beja é parte da Solução”, que nos últimos dias tem reunido com o director do aeroporto, Maurício Nunes e com a Comissão Técnica Independente, que tem avaliado as soluções possíveis para responder aos problemas aeroportuários existentes em Lisboa, por iniciativa da sua Coordenadora-Geral, Professora Maria do Rosário Partidário.