“Na luta em Defesa do Serviço Nacional de Saúde, nem um passo atrás!”. É desta forma que o Partido Comunista de Beja protesta em nota de imprensa, sobre os problemas no acesso aos cuidados básicos de saúde, que dizem ter-se agravado ao longo dos anos “fruto da política de sucessivos Governos de PS, PSD e CDS”.
PCP do Alentejo volta a defender as “potencialidades” do Aeroporto de Beja
“A falta de financiamento para o Serviço Nacional de Saúde, o desrespeito pelos direitos dos profissionais de saúde, que progressivamente têm visto as suas carreiras desvalorizadas, ritmos de trabalho intensificados (fruto da inexistência de enfermeiros, médicos e auxiliares necessários para o volume das necessidades)”, estão no centro das razões apresentadas pelo PCP.
Os dados da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, segundo o partido, demonstram que no Centro de Saúde de Beja existem “8252 utentes sem médico de família, o que corresponde a cerca de 38% dos utentes inscritos”, sendo que a “falta de médicos”, está na origem desta situação, de acordo com o PCP.
Dão ainda conta que nos últimos tempos, são vária as extensões de saúde que ficaram sem médico de família, como as Freguesias de Albernoa, Beringel, Mombeja e Trigaches.
Acrescem a estes problemas, como diz a informação, “o adiamento das obras da 2ª Fase do Hospital de Beja, a falta de valências e equipamentos essenciais para os cuidados e exames de rotina da população”.
O Partido Comunista Português reclama “o acesso a cuidados de saúde, em condições de igualdade”, como “um direito consagrado na Constituição da República Portuguesa, que importa preservar e defender”.
O PCP de Beja volta a defender o Serviço Nacional de Saúde.